País
Médicos tarefeiros desmentem paralisação
Os médicos tarefeiros negaram estar a considerar avançar para uma paralisação. Em comunicado, garantem ainda que "nenhuma urgência está fechada por falta de médicos prestadores de serviços".
Os médicos prestadores de serviços vieram esta quinta-feira desmentir que estejam a pensar avançar com uma paralisação a nível nacional. A hipótese de paralisação nas urgências de todo o país foi inicialmente avançada pelo jornal Público.
“A informação e todo o enredo mediático, sobre uma hipotética paralisação dos Médicos Prestadores de Serviço, assentou numa ata de uma primeira reunião que vazou do grupo e que foi publicada, em primeira mão, pelo Jornal Público, de forma descontextualizada e sem ter havido a preocupação por ouvir as fontes”, esclarecem os médicos num comunicado.
Manifestando repúdio, a Direção dos Médicos Prestadores de Serviço Portugueses explica que à data da publicação da notícia esses fundamentos “já nem sequer estavam em cima da mesa, da forma como foram publicitados”.
“Desde há muito ficou decido, como é normal, que qualquer avaliação às medidas vertidas no alegado novo decreto-lei (DL), só aconteceria após se conhecer efetivamente o DL, pelo que a notícia de que as urgências iriam parar após saída do DL, além de constituir uma mentira, já à data de ontem, demonstra uma total falta de bom senso de informar bem, causando o pânico generalizado e infundado”.
Os médicos escrevem ainda que solicitaram ao Ministério da Saúde uma reunião para avaliação desse decreto-lei, numa tentativa de entenderem as medidas que o Governo pretende implementar e para darem a sua visão do terreno.
Os médicos escrevem ainda que solicitaram ao Ministério da Saúde uma reunião para avaliação desse decreto-lei, numa tentativa de entenderem as medidas que o Governo pretende implementar e para darem a sua visão do terreno.
Além disso, os profissionais esclarecem que neste momento “nenhuma urgência está fechada por falta de médicos prestadores de serviços” graças à “ética, profissionalismo e dedicação” que têm demonstrando ao longo de vários anos.
“Rejeitamos as notícias sensacionalistas em relação ao valor por hora auferido por estes profissionais, passando a ideia de que todos, a todas as horas, ganham mais de 100 euros por hora, quando isso é factualmente errado”, lê-se ainda no comunicado.
“Além de que não informam que o valor auferido é o custo total para a instituição tendo em conta que aos prestadores de serviço não lhes é dado qualquer direito laboral, em comparação com os profissionais com vínculo, pelo que qualquer comparação de valor terá sempre de ter em conta este ‘pormaior’”, acrescentam.
“Rejeitamos as notícias sensacionalistas em relação ao valor por hora auferido por estes profissionais, passando a ideia de que todos, a todas as horas, ganham mais de 100 euros por hora, quando isso é factualmente errado”, lê-se ainda no comunicado.
“Além de que não informam que o valor auferido é o custo total para a instituição tendo em conta que aos prestadores de serviço não lhes é dado qualquer direito laboral, em comparação com os profissionais com vínculo, pelo que qualquer comparação de valor terá sempre de ter em conta este ‘pormaior’”, acrescentam.